Thursday, June 19, 2008

A grande razão do adeus lusitano


Não interessa muito analisar se as bolas paradas foram defendidas à zona, ao homem, ou num misto das duas coisas.

Não é de grande importância estar a analisar os erros individuais e colectivos.

Não será agora pertinente constatar que se esperava mais deste ou daquele jogador.

A conversa sobre a ida do seleccionador para o Chelsea é uma patetice.

Mais importante que essas coisas todas - que serão escalpelizadas até à exaustão nos próximos dias - e acima de tudo, o que é lúcido, é reconhecer que o homem da fotografia foi o grande vencedor do primeiro jogo dos quartos de final da prova. Este foi um exemplo claro de um caso em que o sistema de jogo (disposição de base dos jogadores em campo) foi determinante para o que sucedeu no jogo. E não só, claro...

4 comments:

Nuno said...

Acho que o facto de a Alemanha ter aparecido com um 4231 teve importância, pois não perderam a batalha do meio-campo como se esperava. Ballack gozou de mais espaço e a equipa ganhou profundidade com Podolski e Schweinsteiger nas alas. Mas creio que a derrota portuguesa é muito mais demérito lusitano do que mérito germânico. Os golos nascem de erros individuais. Pepe no primeiro e no terceiro, Ronaldo no segundo, Ricardo no terceiro. E em alta competição errar tanto é determinante... Em termos colectivos, acho que foi um jogo equilibrado. O que resolveu a partida foram os detalhes e nisso os alemães erraram menos que nós.

Grande Paulo, que tal vermos uma das meias-finais?

Grande Abraço!

Paulo Santos said...

Sem dúvida que há demérito lusitano. Mas também há muito do outro aspecto, e nestas ocasiões parece-me sempre racional sublinhar isso.


Nuno, eu ligo-te assim que tiver alguma coisa em vista (sítio e tal).

Nuno said...

Ok, mas dar-me-ia mais jeito que fosse na 4a feira, dia 25, ou seja, a primeira meia-final.

Vá, Grande Abraço!

Paulo Santos said...
This comment has been removed by the author.