Wednesday, March 09, 2011

Deixá-los definhar

O Benfica devia equacionar, seriamente, a possibilidade de abandonar este país que não o merece. Logo o Benfica que em tempos foi o elemento galvanizador de um país que perecia orgulhosamente só à beira-mar plantado. O Benfica que sustenta há vários anos este miserável futebol que por cá se vai fingindo jogar nos relvados. Este Benfica que é corrido a cânticos insultuosos pejados de ódio, a bolas de golfe e outros objectos, pelos vários campos do país, deveria abandonar toda esta malha de inveja e trapaça até que ela caminhe para o seu incontornável definhamento.

Neste país, onde a trapaça é rainha – no futebol e no resto, onde os batoteiros são bajulados e elogiados, é uma cretinice pensar em qualquer forma de competição sustentada em outros métodos.

Os tostões que o Benfica recebe de uma indústria, também ela comprometida com a batota, não correspondem, nem de perto nem de longe, às multidões que o clube empresta às bancadas dos recintos do país.

Por tudo isto e mais alguma coisa, que o Benfica vá para a liga espanhola, o que constituirá, na verdade, o maior interesse que os espanhóis terão para a criação de uma liga ibérica que tem andado por aí a ser cogitada.

Sunday, March 06, 2011

pequenez

É absolutamente incompreensível, o ódio que destilou hoje das bancadas daquele campo a que chamam de pedreira. Não sei se foi futurologia, mas, de facto, o epíteto até se adequa em função da quantidade de objectos que foram cuspidos pelos energúmenos que por lá passaram esta noite. É um clube rasteiro, gerido por gente rasteira e com uma equipa técnica e jogadores também rasteiros. Aquelas gentes nas bancadas, outrora benfiquistas e sportinguistas assumidos, que nos últimos anos se aperceberam que a cidade que habitam até tem um clube, vivem num permanente estado de frustração decorrente do facto de viverem paredes-meias com uma cidade que, essa sim, tem um clube a sério e que tem adeptos a sério desde a sua fundação. Depois da época risível que o dito clube da pedreira tem feito, juntou-lhe hoje esta vitória, ainda por cima adulterada, e a forma como a festejou, para mostrar ao país a sua ridícula pequenez.