Thursday, July 31, 2008

Férias



De férias até dia 15 de Agosto.


Aproveito para desejar umas óptimas férias a todos os que por aqui passam.

Wednesday, July 30, 2008

Frases

«Quaresma não é um campeão. É um driblador. Quando está num dia bom, enerva muita gente. Mas, normalmente, não faz a diferença. Quando era novo, parecia um campeão, mas hoje em dia é apenas um bom jogador»

Arrigo Sacchi, declarações ao jornal italiano Gazzetta dello Sport

Friday, July 25, 2008

SL Benfica: primeira ilação de pré-época

A primeira grande ilação que se pode retirar dos dois jogos que o Benfica realizou até ao momento, é a de que Nuno Assis não pode ser dispensado.

Assis tem sido dos jogadores mais subaproveitados neste Benfica. Apenas Trapattoni e Fernando Santos souberam tirar partido do jogador. Os outros, ou apostaram pouco nele ou inventaram posições e funções que não potenciam as suas óbvias qualidades.

O jogador, que até nem colhe a simpatia de adeptos e imprensa, é daqueles que até pode nem ter um grande repertório de fintas e outros truques (em alguns casos tão vistosos como inócuos), no entanto, Assis é daqueles que nunca desaparece dos jogos, participa como poucos na manobra colectiva da equipa, decide quase sempre bem e procura sempre criar desequilíbrios.

Hoje, frente ao Blackburn foi o melhor em campo.

Guilherme Aguiar no país das maravilhas

Quem acompanha com alguma regularidade o programa "Dia Seguinte" da SIC Notícias, sabe que é costume Guilherme Aguiar dizer que não viu o jogo que está a ser discutido. Como tal, estas suas fantasiosas declarações não podem surpreender ninguém. Guilherme Aguiar nunca vê o jogo! O pior é que opina sempre sobre ele...

Thursday, July 24, 2008

Frases

«Não tem nada a ensinar aos nossos treinadores, não acredito que vá fazer uma revolução no futebol italiano. Se houver 1 por cento de novidades com Mourinho, já será muito»



Fabio Capello, entrevista ao jornal La Repubblica (na íntegra).

Tuesday, July 22, 2008

O futebol também te agradece João

Depois de Rui Costa chega a vez de outro jogador brilhante colocar um ponto final na carreira.

O menino de ouro da Luz ou o grande artista de Alvalade deliciou todos os amantes do jogo durante duas décadas. Faltou-lhe dar o salto para outro campeonato para que pudesse ser reconhecido como um dos melhores de sempre. Optou sempre por ficar cá no nosso pequenino burgo. No momento do adeus, João Pinto disse que agradecia ao futebol. O futebol também lhe agradece, e sobretudo o português, pois ficou sempre mais rico com a sua presença (e sabe-se bem o quanto custa enriquecer este nosso definhado futebol), mas, indiscutivelmente, João Pinto merecia muito mais. Não apenas o seu futebol, mas o seu carácter e profissionalismo que também por cá foi vilmente atacado.

No entanto, para quem verdadeiramente gosta deste desporto, João Vieira Pinto foi um dos melhores de sempre e é isso que permanecerá na memória.

Obrigado João, por tudo.

Sunday, July 20, 2008

Recomendações de leitura

Futebol de rua um beco com saída: Jogo espontâneo e prática deliberada

Autor(es): Hélder Fonseca; Júlio Garganta

Thursday, July 17, 2008

Maestro fora dos relvados também!

Quando já muitos se começavam a afogar em saliva, à espera que esta contratação abortasse, para assim poderem ver confirmados os seus prognósticos fatalistas relativamente às novas funções de Rui Costa, eis que se confirma uma extraordinária aquisição para o Benfica e em paralelo para um cada vez mais depauperado futebol luso.

Friday, July 11, 2008

Thursday, July 03, 2008

Montanhas a parirem ratos...

"Em 2008/2009, a tentativa de corrupção não será punida com a descida de divisão, ao contrário do que propôs na Assembleia Geral de ontem a Comissão Disciplinar da Liga. Em contrapartida, para que haja culpa de corrupção consumada deixou de ser necessário provar que houve benefício. Foram essas as principais decisões tomadas numa reunião que acabou interrompida às 00h30 e adiada para a próxima quarta-feira.
Até então os membros da Liga tinham aprovado, por maioria, alterações ao artigo 51, nrº 1, referente à corrupção consumada, que passou a ter uma redacção mais próxima da que consta do Código Penal. Para além da questão do benefício, a pena máxima passou a ser a descida de duas divisões, ou seja, ficou aberta a possibilidade exclusão das provas profissionais.
A forma tentada, até aqui punida com a subtracção de três pontos e derrota, prometia ser a estrela da assembleia, por ter sido essa a alínea que valeu ao FC Porto o processo actualmente de em fase de recurso no Conselho de Justiça da FPF. Para além dos dragões, também o Sporting votou contra a proposta da Comissão Disciplinar, que pretendia passar a punir esse ilícito com a dita descida de divisão. Foram os próprios leões quem propôs a alternativa: o agravamento da pena para seis pontos, mais derrota ..."


Notícia completa em O Jogo

Já agora, a parte a negrito terá alguma coisa a ver com isto?

LDU Quito vence Copa Libertadores 2008

Parte do Rio de Janeiro viveu ontem um novo Maracanazo. O Fluminense que trazia do Equador, uma desvantagem de 4-2, iniciou o jogo a perder. Com 5 minutos decorridos, uma fantástica iniciativa de Guérron, finalizada por Bolaños deixou o Maracanã a rezar. Contudo, os brasileiros, sob a batuta do seu nº10, Thiago Neves (autor dos 3 golos da equipa), viraram o jogo. A eliminatória estava assim empatada. Foi na marcação de grandes penalidades que os equatorianos acabaram por sorrir. Cevallos foi o herói, tendo defendido os remates de Thiago Neves, Dario Conca e Washington.

Quanto ao jogo, há que dizer que foi o futebol em estado puro, assente no primado da técnica. (será quase impossível ver uma final da liga dos campeões jogada desta forma). Sem qualquer organização táctica, a bola viajava sistematicamente de área a área, tendo andado mais perto do último reduto equatoriano, já que a equipa tricolor foi sempre, naturalmente, quem mais fez por marcar golos. A equipa do Quito, procurava mais o contra-ataque.

Emoções, golos, futebol ofensivo, drama…Uma coisa é certa, apesar de em Portugal, o jogo ter começado às duas horas da madrugada, dificilmente alguém poderá ter adormecido…

Euro 2008: considerações finais

De uma maneira geral, e contrariando as opiniões expressas por Carlos Queiroz antes do inicio do torneio, a qualidade dos espectáculos que este Europeu proporcionou é inegável. Houve boas equipas, uma série de bons jogos, com emoção, com futebol ofensivo, com jogadores de qualidade…

Quanto a inovações de ordem táctica, já se sabe que isso é chão que dificilmente dará uvas, no entanto, podem aferir-se algumas tendências que podem servir para reflexão. Desde logo, a predominância, em termos de sistema de jogo, do 4-4-2 clássico e do 4-5-1, este com variações da linha intermédia entre o 2-3 e o 1-4. No que respeita ao primeiro, penso que a opção por ele se relaciona com outro aspecto porventura mais importante, ou seja, o pressing. Tendo este sido definido na zona do meio campo, ou do meio campo defensivo, configurando-se em quase todas as equipas um bloco médio-baixo, o 4-4-2 clássico permite, nesta circunstância, para além de uma ocupação racional do espaço de jogo, uma organização defensiva a toda a largura do terreno, com duas linhas de jogadores muito próximas e um bom preenchimento do corredor central do sector defensivo. O 4-5-1, mantém este postulado e acrescenta-lhe o do "centro-campismo" que vinga no futebol desde o final da década de 70…

Ao ferrolho grego de 2004, sucede o futebol atraente da posse de bola e da criatividade espanhola.

A Otto Reaghel, sucede Luís Aragonês (pelo meio ainda houve Lippi no Mundial de 2006), dois decanos do futebol, o que vem de certa maneira desmistificar uma ideia muito em voga: a associação deste perfil de treinador a alguma falta de ambição.

Para além da sensacional e vencedora Espanha, há que destacar a sensacional e dramática Turquia e o seu treinador Fatih Terim. Foi uma equipa com algumas insuficiências, mas que com muita alma e muito dedo do seu treinador, alcançou umas honrosas meias-finais onde acabaria por sucumbir da mesma maneira com que sucumbiram os seus anteriores adversários.

A Rússia é também um dos óbvios destaques positivos, pela qualidade do seu futebol e de muitos dos seus jogadores.

A desilusão maior foi a caricatura de equipa que foi a selecção francesa. Não creio que o principal problema esteja, tal como muitos têm referido, na idade avançada de muitos dos seus jogadores ou na ausência de Zidane, não obstante a falta do mago ter que ser necessariamente sentida. Penso é que as opções de Domenech terão sido muito discutíveis, desde logo ao nível da convocatória, e depois nas escolhas e nas opções tácticas.

A selecção italiana também nunca se encontrou consigo própria, tendo andado às apalpadelas em busca de um modelo de jogo ideal e até mesmo de um sistema. É claro que as lesões (sobretudo no sector defensivo) e os castigos também tiveram um papel determinante para explicar esse desacerto.

Concordo plenamente com a escolha de Xavi para melhor jogador do torneio. Contudo, penso que essa distinção também assentaria muito bem em Marcos Senna.


Por último, a minha selecção:

Treinador: Luís Aragonés

Guarda-redes: Casillas; Buffon; Akinfeev

Defesas: Sérgio Ramos; Puyol; Marchena; Zhirkov; Razvan Rat; Cosmin Contra; Panucci

Médios: Marcos Senna; Xavi; Iniesta; Deco; Tuncay; Hamit Altintop; Sneijder; Van Der Vaart; Zyryanov; Ballack

Avançados: David Villa; Fernando Torres; Pavlyuchenko; Arshavin