Tuesday, November 30, 2010

Os moralistas do comunicado de Aveiro - Best Of

Pedido emprestado ao "Tertúlia Benfiquista"

Monday, November 29, 2010

Cilindro

O Barcelona é um hino ao futebol. E desmonta os pressupostos em que o futebol moderno assenta - a velocidade, a força, a acutilância, o choque e o físico - tudo treta!
O Barcelona é a maior evidência de que este jogo não é para fortes e atletas. É para tecnicistas, criativos, e acima de tudo, inteligentes. Os modernos continuarão a vangloriar um defesa atlético e forte como Vidic, ao mesmo tempo que desprezam um Piqué! Elucidativo.

Dá-me gozo bestial ver aquele bando de baixinhos a rabiarem os atletas todos do Real. Porque, sim! Porque eu também aprendi a gostar de futebol com o Brasil de 82 e com o Barcelona de Cruyff.

Thursday, November 25, 2010

Até quando?

Derrota humilhante e trágica do Benfica na Liga dos Campeões.

A época já vai com 8 derrotas. Pior só naquela época do 6º lugar. Mas tendo em conta o que ainda falta jogar, esse número não estará assim tão inatingível…

Jorge Jesus é parte do problema, obviamente, mas não é o problema. É muito importante que se atente nisto.

No Benfica, há sensivelmente 10 anos que as culpas dos insucessos são atribuídas a jogadores, treinadores, directores desportivos, imprensa, adversários, roupeiros etc. Ao longo deste tempo, só uma pessoa – por sinal, apenas o responsável máximo do clube – passa sempre incólume pelas tempestades.

O Benfica é uma espécie de retrato do país, ou não fosse o clube mais representativo do mesmo – entre queixumes e lamúrias, lá nos vergamos ao peso da austeridade do Estado e dos Bancos, em bom português, comemos e calamos. Até quando?

Thursday, November 18, 2010

Desabafo sobre a competência


Em contraponto ao post anterior, e sobretudo, ao tempo do anterior seleccionador.


De facto, chega a ser gritante, e até desconcertante, a mutação ocorrida com o seleccionado luso.

Aquele futebol medonho que nos foi oferecido por Carlos Queiroz, foi substituído por um futebol alegre, fluído, de processos simples, e que até é capaz de espetar uma "chapa 4" na selecção campeã da Europa e do Mundo.


Mérito a Paulo Bento.

Sunday, November 07, 2010

Desabafo sobre a incompetência

E siga para Angola que há negociatas e outras lavagens em curso...

Inadmissível a incompetência de Jorge Jesus. O F.C. Porto ganharia este jogo de qualquer forma, quer-me parecer a mim e a toda a gente que vê pelo menos 90 minutos de futebol português por semana. Apesar disto, sem a ajuda de Jorge Jesus, não é crível que a coisa fosse tão fácil, e sobretudo, com contornos de humilhação.

Já não é a primeira vez que Jorge Jesus desenterra os pecados de Quique Flores e os resultados são , naturalmente, um desastre, foi assim em Anfield - embora, em boa verdade, não tenha achado nessa altura que a coisa tenha descambado por aí! - e hoje, então, não sobram dúvidas.

Se tenho criticado Jorge Jesus por algum descuido na abordagem estratégica que tem feito, sobretudo na Europa, isto é, numa certa insistência em jogar sem meio campo, achando que ramires e Dí Maria são substituíveis com facilidade, hoje sou obrigado a apontar-lhe o dedo em sentido inverso, ou seja, quando não havia necessidade de inventar, inventou, ou melhor, copiou opções que se viram desastradas vezes sem conta na era Quique, copiou uma opção que era o mote do anterior treinador do adversário de hoje, sobretudo na Europa - montou um "onze" e uma estratégia fundamentada no medo, no medo de um jogador. E isso normalmente não dá resultado.

Mas não se deve apontar o dedo só a Jesus. A abordagem a este jogo começou por ser logo um disparate em termos da sua organização logística. Toda a verborreia presidencial sobre a segurança ou falta dela nas deslocações ao Norte, bem como todo o aparato terceiro-mundista criado na sua sequência foram mais pontos entregues ao adversário.

Mas, tudo bem, os adeptos do Benfica podem ficar orgulhosos, pois têm um centro documental, o que, na opinião do presidente, vale mais que dois campeonatos...


Parabéns ao F.C. Porto (treinador e equipa) pelo futebol praticado esta época, não obstante os empurrões arbitrais (para a frente a uns e para trás a outros) do início.