O Internacional de Porto Alegre ganhou a Copa Libertadores, empatando 2-2 em casa frente ao São Paulo F.C., na segunda mão da final da edição deste ano da mais prestigiada competição de clubes do continente americano.
Há quinze dias, o Inter tinha vencido no Morumbi por 2-1.
Treinado por Abel Braga, um treinador que já trabalhou em vários clubes portugueses, o Inter jogou frente ao São Paulo num sistema de 3x5x2. Na defesa, três centrais: Fabiano Éller, Bolívar e Índio. Os laterais, Jorge Wagner e Ceará apoiando muito nas acções ofensivas, não deixavam de recuperar rapidamente no terreno quando a equipa não tinha a bola. No meio campo, Edinho, o médio mais defensivo, posicionava-se um pouco à frente dos centrais, recuando também para perto destes quando o adversário tinha a bola. À frente destes, Tinga (já jogou no Sporting) e Alex são os responsáveis pela transição ofensiva, sendo que o primeiro mais descaído para a direita, também tinha a missão de compensar as subidas do lateral Ceará. Na frente, a grande coqueluche da equipa, um vagabundo que deambula por toda a frente de ataque, ora aparece ao meio, ora arranca de uma das faixas, um jogador com enorme talento, veloz, esquivo e muito forte no um-contra-um: Rafael Sóbis, que joga nas costas de Fernandão, o ponta de lança mais fixo e que ontem abriu o marcador para a equipa do Colorado.
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