Não querendo repetir muito do que já foi dito e escrito acerca do derby de Lisboa, não posso deixar de salientar alguns aspectos que me parecem de assinalar.
1) A maior sagacidade de Fernando Santos na abordagem ao jogo, com a colocação de Nuno Gomes na posição “10”, soltando Simão e Miccoli na frente de ataque – uma forma de tirar partido da velocidade e da capacidade técnica destes dois elementos junto da defesa sportinguista.
2) A forma como o pressing benfiquista foi efectuado – arrastando os jogadores leoninos até às linhas laterais.
3) As transições rápidas para o ataque por parte da equipa benfiquista, bem patenteadas no lance do segundo golo e naquele que desembocou numa bola enviada à trave por Miccoli.
4) Ambas as equipas jogaram sem médios ala, no entanto, a profundidade pelos corredores laterais – sobretudo o direito com Nélson – foi muito mais proficiente na equipa encarnada.
5) A forma como a equipa “encarnada” controlou o jogo na segunda parte, dando o domínio do mesmo ao adversário, domínio esse que apenas causou verdadeiro perigo uma única vez, num remate de Djaló, a que Quim correspondeu com boa defesa.
6) Nuno Assis: foi brilhante a sua actuação em Alvalade. A sua movimentação sem bola, a forma como anulou João Moutinho, as suas habituais acelerações (com bola), desenhando as suas, também famosas diagonais, manietaram o último reduto do adversário de forma proeminente. Cada vez mais um jogador em destaque neste Benfica, apesar de os “holofotes” não estarem tão virados na sua direcção.
queridas!(*)...mudei de casa
14 years ago
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