Monday, August 17, 2009

O embuste

Há muito que o digo. Este eternamente anunciado novo Mourinho não passa de um enorme embuste. Se alguém ainda tem dúvidas que reveja o jogo de ontem na Luz.
Diz o embuste que a sua equipa anulou o Benfica e que apesar de obrigada a jogar no seu meio campo nunca retirou os olhos da baliza adversária…

Na verdade o que se passou foi a anulação do futebol, já quanto aos olhos na baliza adversária, acredito que de facto tal tenha acontecido, mas apenas durante as inúmeras paragens que o jogo teve para que os jogadores do marítimo fossem assistidos.

São artimanhas como esta que o embuste colocou em prática ontem que amesquinham o nosso futebol e que contribuem para o êxodo de espectadores das bancadas dos nossos estádios.

6 comments:

João Bizarro said...

47 minutos de jogo jogado. 50 minutos com ele parado (para que os jogadores do Marítimo olhassem para a nossa baliza)

Duarte said...

é verdade!

A equipa do C.Carvalhal remeteu-se apenas a defender o jogo e a sair para contra-ataque!

Nada mais do que isso é ...mt pouco!

Blog do Tavares said...

Também aqui no Brasil há treinadores que só se defendem. Arrasam com o jogo, e afugentam os já parcos espectadores. O time para o qual torço está sofrendo com isso no momento.

Existem vários "embustes" e ainda outros tantos "mascarados".

Abraços!

Catenaccio said...

Como sabes, Carlos Carvalhal é um treinador muito acima da média, mercê da sua boa preparação: é defensor de uma metodologia de treino (periodização táctica) que tem resultados, para além de saber implementar um modelo de jogo de acordo com as características do plantel. Bom gestor de recursos. Perspicaz. Aposto no Marítimo para as primeiras 5 posições da tabela.

apenasfutebol said...
This comment has been removed by the author.
apenasfutebol said...

Amigo Catenaccio,

Este chão está farto de dar uvas nas nossas conversas.

Isso da periodização táctica hoje em dia é a cátedra da grande maioria dos treinadores. Hoje está tudo muito uniformizado, daí vermos os ditos "pequenos" a terem capacidade física para se baterem com os ditos "grandes" durante 90 minutos (no caso do SLB-marítimo, foram pouco mais de 60), algo que até à década de 70/80 não ocorria tanto. Era até comum ouvir-se "eles na segunda parte vão-se abaixo"...

Portanto isso do Carvalhal ser o porta estandarte da periodização táctica é conversa para a "A Bola" e para o "Record".

Mas eu nem critiquei o futebol ultra-defensivo do Marítimo, nada disso. O que eu critiquei foi o monstruoso antijogo que Carvalhal promoveu e que foi olimpicamente ignorado pela maioria da imprensa que, por outro lado, se fartou de entoar loas à organização defensiva...


Abraço