Tuesday, December 23, 2008

Pés de barro...

O futebol luso despediu-se do ano de 2008 com um jogo onde o maior protagonista foi um árbitro que muitos teimam em considerar “o menos mau” do lote actualmente existente…

Este árbitro é, e sempre foi, uma enorme construção mediática, aliás, diga-se, tão à boa maneira portuguesa. Diz-se que apita “à inglesa...No fundo, ciente da sua enorme “boa imprensa”, o que este árbitro faz é gerir, quase sempre de forma desastrosa, esses predicados que lhe atribuem, acabando por denotar, em termos técnicos, enormes discrepâncias no que respeita à avaliação de muitas situações de jogo. Mas não pretendo dar mais importância àquilo que não a deveria ter num jogo de futebol.

Sobre o Benfica, é certo que mais uma vez jogou apenas meia parte do jogo. Persistem ainda muitos aspectos do futebol encarnado por definir e consolidar. No entanto, no jogo de ontem, muitos desses aspectos até nem foram muito evidentes, muito por força de ter tido como adversário uma equipa que representa bem um dos lados menos brilhantes do futebol português. Tenho alguma dificuldade em ouvir e ler certos comentários elogiosos acerca de Manuel Machado. As equipas orientadas por este treinador, até podem por vezes obter bons resultados, no entanto, um dos postulados da filosofia de jogo de Machado é o célebre e estafado “jogar para o pontinho”, algo que a pouco e pouco até tem vindo a ser alterado por acção de alguns novos treinadores que vão surgindo no nosso pequeno burgo.

Não vou criticar anacronismos tácticos como a marcação homem-a-homem e individual ou a alteração da estrutura posicional em função do adversário, pois cada um joga como pode e sabe, evidentemente, desde que dentro dos limites legais do jogo. No entanto, o que não está, de forma alguma, dentro desses limites é aquilo que comummente se designa por “anti-jogo”, algo em que as equipas orientadas por este treinador são useiras e vezeiras. Mas neste particular, a maior responsabilidade é, obviamente, da classe a que pertence o grande protagonista do jogo. A anuência sistemática deste tipo de abordagens, por parte dos homens do apito, é uma das principais causas de empobrecimento do nosso futebol.

1 comment:

Anonymous said...

I think I come to the right place, because for a long time do not see such a good thing the!
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