Ainda na sequência da entrada anterior, apraz-me registar – há muito que ando para o fazer – mais uma colossal bordoada debitada por um tal de José António Saraiva, que, ao que parece, é director do semanário Sol, e vai brindando os leitores do Record com umas opiniões futebolísticas que eu apenas consigo apelidar de neenderthalescas. O senhor já disse os maiores disparates naquela coluna, sendo que, à cabeça, recordo a defesa da abolição da lei do fora-de-jogo! Relembrar todos os disparates seria, porventura, divertido, no entanto, o lote é tão extenso que correria o risco de incorrer num exercício fastidioso.
A pérola de hoje assenta numa ideia, já outras vezes referida, de que Aimar tem que ficar sentado no banco para dar lugar no onze a Witsel, isto porque, no entender do articulista, o belga tem mais poder de choque, não realiza infrutíferas tabelinhas, nem toques artísticos e privilegia aquilo que o senhor entende por futebol directo, algo que para ele é absolutamente melhor (objectivo é a palavra utilizada) que essa coisa aborrecida e inconsequente que é o futebol apoiado das tabelinhas e passes curtos…
Assim de repente, dá para questionar se este senhor vive mesmo nos tempos actuais, onde esse maçador Barcelona vai dominando tudo e todos e sacando tudo o que é taças e campeonatos, ou se adormeceu lá para os anos 70, algures nas ilhas britânicas, acordando apenas agora desde que o Record o convidou para comentar futebol…
PS: Apenas para ser preciso, importa referir que a opinião relativa à abolição da lei do fora-de-jogo, não foi expressa no Record, e sim numa revista suplementar de um jornal generalista, porventura o próprio Sol.
7 comments:
abolir a lei do fdj é lindo LOL
Tudo dito.
Este António José Saraiva - para infortúnio do Pai, José António Saraiva, homem de grandes virtudes - é o que podemos apelidar de um fabuloso imbecil.
Não é só na bola, é mesmo em tudo. Mas, sim, os artigos do "Record" são tratados de estupidez só ao nível, talvez, do caríssimo director do mesmo jornal.
A prova de que ser benfiquista não é necessariamente uma virtude.
Peço desculpa pela troca de nomes ao António, o Pai. Mesmo sendo o filho, tenho a certeza de que não iria gostar deste equívoco.
Paulo, o senhor abolia a lei de fora-de-jogo que era para rapazes com poder de choque terem mais espaço para jogar e não precisarem de tabela infrutíferas para serem jogadores da bola a sério. O homem, pelo menos, é coerente. Estava a pensar neenderthalmente desde o início, e em favor do desporto neenderthal que aprecia. Ou então é só mentecapto, não sei. O grave é que a opinião pública se forma às custas de pessoas deste tipo. Isto, no fundo, é uma espécie de fascismo bem portuguesa, em que existe meia-dúzia de iluminados em cada área com privilégios de comentador para as massas poucos informadas, e que moldam a opinião como bem entendem, com ou sem conhecimentos daquilo de que falam.
Já agora, para ser totalmente preciso, essa opinião relativa à abolição do fora-de-jogo não foi expressa no Record, e sim, numa revista suplementar de um jornal qualquer. Mas é hilariante, não é?
E sim, Ricardo, já li coisas dele acerca de outros assuntos, que são, de facto, autênticos tratados de estupidez!
Nuno, pois, essa é que é a parte dramática da coisa. Felizmente que há quem filtre este lixo, o problema é que esses são uma minoria...
Grande abraço a todos
Novo Reforço do FC Porto em http://benfica2000.blogspot.com/
LOL
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