Thursday, February 03, 2011

Breves do clássico

Esta vitória do SL Benfica num campo tradicionalmente adverso tem muitos prismas de análise. Desde logo, a velha lengalenga das supostas invenções dos treinadores. Ontem, Jesus inventou Peixoto (grande risco sendo o jogador, como o próprio admitiu, o patinho feio do plantel) em detrimento de Aimar, mudando também a estrutura posicional da equipa, sobretudo para os momentos em que não teria bola. Se tem corrido mal, hoje o treinador do Benfica estaria a ver o seu nome ser inundado de impropérios oriundos de todos os quadrantes. Como correu bem, os epítetos vão de mestre a génio, e por aí fora…

Sobre a indiscutível vitória do Benfica, não há muito a dizer. Urge, no entanto, destacar algumas exibições individuais, não olvidando o facto da exibição e resultado se ter alicerçado, fundamentalmente, na organização colectiva e atitude de toda a equipa.

Sidnei: Enormíssima exibição, e já não é a primeira vez que denota este patamar de excelência naquele campo – fê-lo em 08-09, no empate a um golo. Também nessa noite, enfiou o – nessa altura, ainda mais circense – Hulk no “bolso”. Sidnei é a maior garantia de que David Luiz, não obstante ter sido transferido abaixo da cláusula de rescisão, acabou por ser bem vendido.

Fábio Coentrão: Está nos dois golos. Uma locomotiva que Paulo Baptista decidiu, pateticamente, retirar do espectáculo.

Javi Garcia: Muito provavelmente a próxima grande venda do Benfica (não contando com Coentrão, que segundo consta, já estará encaminhado para Madrid).

Luisão: O costume. A segurança absoluta. Este sim, se saísse, seria muito complicado suprir a sua falta.

Saviola: A par de Aimar, dos maiores luxos que o depauperado futebol luso poderia ter.

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