O futebol português é pródigo em mitos. Alguns resumem-se a apenas duas palavras, como por exemplo, Carlos Queiroz. Outros há que são sustentados por teses mais complexas ou até mesmo ininteligíveis.
O jogo de ontem ajudou a derrubar o patético mito da força mental que emana não se sabe muito bem de onde e que invade todo e qualquer elemento que ao F.C. Porto esteja directa ou indirectamente ligado.
Afinal o que é essa treta da força mental? Resultará de alguma substância que, à imagem de uma boa obra de ficção cientifica, é administrada aos funcionários, e portanto, também aos jogadores? Não, nada disso. É apenas mais uma enorme baboseira que muitos analistas e comentadores (alguns com o estatuto de profisisonal) do nosso futebol vão alarvemente expelindo vezes sem conta, tal como foi ocorrendo ao longo desta semana que antecedeu o jogo.
Outro mito que ontem foi derrubado é um mito menor, no entanto não deixa de ser relevante fazer-lhe referência. O processo ofensivo do S.L. Benfica não está absolutamente dependente da brilhante capacidade - e conhecimento que ambos têm um do outro - de Javier Saviola e Pablo Aimar. É óbvio que estes dois juntos, só podem melhorar esse e outros processos em qualquer equipa do mundo, contudo, este Benfica, independentemente do brilhantismo destes dois e de outros, vale essencialmente pelo enquadramento táctico que o seu treinador tem trabalhado desde o primeiro dia da época.
queridas!(*)...mudei de casa
14 years ago