Realizaram-se ontem, dia 21, no auditório do Centro Cultural de Moscavide, as IV Jornadas Técnicas de Futebol (O Estratega), colóquio organizado pela JaPlurivents e pelo Jornal Record.
Tive oportunidade de estar presente e de facto valeu a pena. E ainda tive a oportunidade de conhecer pessoalmente um colega de blogosfera, cujo trabalho muito aprecio, o Ricardo do blog http://www.catennac1o.blogspot.com/
A sessão iniciou com o trota-mundos Sebastião Lazaroni que transmitiu aquilo que para ele são os condimentos essenciais para formar uma equipa, mas sempre reconhecendo - e a frase é sua - que não existem fórmulas mágicas.
De seguida o peculiar e actualmente na moda, Manuel Cajuda, sempre avesso a abordar questões tácticas, partilhou muitas das suas experiências, sempre num estilo espirituoso que arrancou umas quantas gargalhadas à assistência. Entendo que a resistência do treinador algarvio em falar de sistemas e modelos de jogo não significa um menosprezo por esses aspectos, sendo antes uma forma, porventura crítica, de querer dizer que por vezes a questão táctica é sobrevalorizada e que há outros aspectos tão ou mais importantes que esse numa equipa de futebol.
José Couceiro acabou por ser o único a abordar a questão táctica, concretamente falando acerca do seu modelo e princípios de jogo. Mas não só. Couceiro também sublinhou, em tom crítico, que o que interessa actualmente no mundo do futebol é “ganhar”, descurando-se outros aspectos importantes como sejam a formação, entre outros.
As relações, muitas vezes atribuladas, entre os meios de comunicação e os actores e agentes do futebol foi outro dos aspectos que o treinador abordou, reconhecendo que o problema se encontra nas estruturas organizacionais dos clubes, que em Portugal, parecem não estar suficientemente preparadas para dar resposta a esta questão, o que resulta invariavelmente numa excessiva exposição mediática dos treinadores.
Por último, e porque Jorge Costa acabou por abandonar o colóquio devido a motivos pessoais, João Alves disponibilizou-se para responder às questões colocadas pelo painel de jornalistas e teve oportunidade de assumir a sua satisfação em estar de momento a trabalhar com os mais jovens.
João Alves, veio-se a saber no final, era o homenageado da noite, recebendo um prémio carreira da entidade organizadora do evento, a JaPlurivents.
Por último importa sublinhar a importância de eventos desta natureza. José Couceiro sublinhou este aspecto, reconhecido por todos os intervenientes. Colocar os principais actores do futebol a falarem públicamente sobre o jogo só poderá contribuir para um melhor entendimento do mesmo por parte do público do futebol, e como tal, também poderá contribuir para que esse mesmo público, tantas vezes pouco correcto, assuma posturas mais adequadas e esclarecidas face ao fenómeno futebol.
A sessão iniciou com o trota-mundos Sebastião Lazaroni que transmitiu aquilo que para ele são os condimentos essenciais para formar uma equipa, mas sempre reconhecendo - e a frase é sua - que não existem fórmulas mágicas.
De seguida o peculiar e actualmente na moda, Manuel Cajuda, sempre avesso a abordar questões tácticas, partilhou muitas das suas experiências, sempre num estilo espirituoso que arrancou umas quantas gargalhadas à assistência. Entendo que a resistência do treinador algarvio em falar de sistemas e modelos de jogo não significa um menosprezo por esses aspectos, sendo antes uma forma, porventura crítica, de querer dizer que por vezes a questão táctica é sobrevalorizada e que há outros aspectos tão ou mais importantes que esse numa equipa de futebol.
José Couceiro acabou por ser o único a abordar a questão táctica, concretamente falando acerca do seu modelo e princípios de jogo. Mas não só. Couceiro também sublinhou, em tom crítico, que o que interessa actualmente no mundo do futebol é “ganhar”, descurando-se outros aspectos importantes como sejam a formação, entre outros.
As relações, muitas vezes atribuladas, entre os meios de comunicação e os actores e agentes do futebol foi outro dos aspectos que o treinador abordou, reconhecendo que o problema se encontra nas estruturas organizacionais dos clubes, que em Portugal, parecem não estar suficientemente preparadas para dar resposta a esta questão, o que resulta invariavelmente numa excessiva exposição mediática dos treinadores.
Por último, e porque Jorge Costa acabou por abandonar o colóquio devido a motivos pessoais, João Alves disponibilizou-se para responder às questões colocadas pelo painel de jornalistas e teve oportunidade de assumir a sua satisfação em estar de momento a trabalhar com os mais jovens.
João Alves, veio-se a saber no final, era o homenageado da noite, recebendo um prémio carreira da entidade organizadora do evento, a JaPlurivents.
Por último importa sublinhar a importância de eventos desta natureza. José Couceiro sublinhou este aspecto, reconhecido por todos os intervenientes. Colocar os principais actores do futebol a falarem públicamente sobre o jogo só poderá contribuir para um melhor entendimento do mesmo por parte do público do futebol, e como tal, também poderá contribuir para que esse mesmo público, tantas vezes pouco correcto, assuma posturas mais adequadas e esclarecidas face ao fenómeno futebol.
1 comment:
Foi um final de tarde muito bem passado. Foi interessante a experiência: ver personalidades ligadas ao mundo do futebol e ter tido a oportunidade de conhecer um grande benfiquista, de nome Paulo Santos. Assim haja mais oportunidades destas. Um abraço!
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